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OMS elogia Governo português por medidas de promoção de uma alimentação mais saudável

OMS elogia Governo português por medidas de promoção de uma alimentação mais saudável
05 de Janeiro de 2018

Zsuzsanna Jakab, diretora regional europeia da Organização Mundial de Saúde (OMS), enviou uma carta ao secretário de Estado da Saúde onde o congratulou “calorosamente” pela “recente adoção da Estratégia Integrada para a Promoção da Alimentação Saudável, publicada a 29 de dezembro de 2017” em Diário da República, considerando que Portugal está na linha da frente no que diz respeito à implementação de medidas que promovem um modo de vida mais saudável.


“As dietas pouco saudáveis são responsáveis por uma percentagem significativa de mortes, de doenças cardiovasculares, diabetes e cancro. Têm também um efeito negativo na qualidade de vida nos últimos dez anos”, afirmou Zsuzsanna Jakab, frisando que está provado que os “ambientes onde aprendemos, trabalhamos e brincamos têm um impacto significativo nas escolhas alimentares e na qualidade nutricional das dietas”.


A Estratégia Integrada para a Promoção da Alimentação Saudável, elaborada com o contributo de vários ministérios, tem por objetivo reduzir os níveis de açúcar, sal e ácidos trans nos alimentos consumidos pelos portugueses até 2020. A ideia é atender às recomendações da própria OMS e, na linha do que já se está a fazer com o pão, reduzir o consumo de sal para cinco gramas por dia, o de açúcar para as 50 gramas por dia e fazer com que o consumo de gorduras trans se aproxime do zero em 2020.


De acordo com a diretora regional europeia da OMS, “a implementação de medidas-chave nos países europeus tem melhorado significativamente nos últimos anos”. “Houve um progresso substancial em áreas como a alimentação escolar, na reformulação da produção alimentar, nas abordagens fiscais e na vigilância da obesidade infantil. Portugal é um líder em algumas destas áreas”, afirmou Zsuzsanna Jakab, na carta dirigida a Fernando Araújo.


Considerando que Portugal está “bem posicionado” para desempenhar um papel de liderança na adoção de medidas que promovem um estilo de vida mais saudável e que estão “alinhadas com as recomendações da OMS, que incluem a nova iniciativa de restringir a comida pouco saudável nas instituições que pertencem ao Ministério da Saúde”, Zsuzsanna Jakab alertou, porém, para a necessidade de as políticas terem de ser “abrangentes” e seguirem “critérios rigorosos de saúde pública” para que tenham efeito.


“Por essa razão, encorajamo-vos a continuar o bom trabalho e a permanecerem disponíveis para apoiar quaisquer discussões futuras relacionadas com a implementação de propostas”, disse ainda a diretora da OMS, parabenizando o Ministério da Saúde português pelas iniciativas e garantias de que o “compromisso com a prevenção e controlo da obesidade e de doenças relacionadas com a dieta alimentar, como o cancro, diabetes e as doenças cardiovasculares” é para continuar.


Rita Cipriano, rcipriano@observador.pt

Fonte: Observador, Edição Online, 05 de janeiro de 2018