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Fruta em vez de bolachas e pausas para alongamentos. São algumas das dicas da OMS para reuniões saudáveis

Fruta em vez de bolachas e pausas para alongamentos. São algumas das dicas da OMS para reuniões saudáveis
10 de Julho de 2018

Se uma reunião tiver menos de quatro horas, devem ser feitas pausas de hora a hora, durante três a cinco minutos, ou de duas em duas horas, por cinco a dez minutos. Nesses intervalos, os participantes devem levantar-se, fazer alongamentos e mexer-se. Se durar mais de quatro horas, então deve haver uma pausa de meia hora, para que se possa caminhar ou fazer exercícios de relaxamento ou alongamentos. A sugestão, uma de muitas do guia “Planear reuniões de trabalho saudáveis e sustentáveis”, é do Comité Regional para a Europa da Organização Mundial da Saúde (OMS).


Para incentivar a actividade física, há vários formatos de reuniões que podem ser aplicados, tendo em conta a duração e o tipo de participantes. Se for uma reunião curta, pode ser feita de pé. Ou, no caso de ser entre duas pessoas apenas, a sugestão é que seja feita a caminhar. O guia da OMS acaba de ser publicado.


Sobre a alimentação, as sugestões também são muitas (e concretas). Por exemplo, “as frutas frescas e vegetais da época devem sempre ser a base” dos snacks oferecidos; podem ser disponibilizados pauzinhos em vez de talheres para fazer com que as pessoas comam menos e mais devagar; e a água deve ser servida em abundância e pode juntar-se frutas frescas ou ervas aromáticas para lhe dar sabor. Além disso, devem eliminar-se as gorduras trans ao evitar produtos processados, fritos e bolos. Ler os rótulos é essencial “para assegurar que as gorduras trans e hidrogenadas não estão entre os ingredientes”.


Em celebrações da empresa pode organiza-se um bar de saladas e servir espetadas de fruta em vez de bolachas ou bolos.


O tabaco está fora de questão e o álcool também. Mas no caso de se querer servir bebidas espirituosas, então a OMS recomenda que se restrinjam as doses a apenas uma por pessoa e a ter sempre opções sem álcool.



Distribuir a comida que sobra

Quanto à sustentabilidade das reuniões, há vários aspectos a ter em conta. O local de reunião deve ser acessível de transportes públicos e bicicleta — e podem até organizar-se videoconferências para evitar deslocações desnecessárias. Importa também limitar a quantidade de papel utilizado, evitar servir as refeições em recipientes de plástico e preferir alimentos locais e sazonais. “Se as regulamentações do país permitirem, deve colaborar-se com as organizações locais para distribuir a comida que sobra.”


 “Cada reunião de trabalho é uma oportunidade de chamar a atenção — a participantes, outros trabalhadores e fornecedores de serviços — para os benefícios de uma dieta saudável, da actividade física regular e da adopção de práticas sustentáveis e que protegem o ambiente”, conclui a OMS.


A Direcção-Geral da Saúde (DGS) já terá aplicado as recomendações da OMS num encontro em Évora, a 29 de Junho. No site da DGS pode ler-se que durante uma conferência sobre envelhecimento activo, foram organizadas “duas sessões de actividade física” e um “coffee break composto por alimentos nutricionalmente saudáveis e equilibrados, tais como sandes em pão alentejano com queijo, ovo cozido, alface, tomate e queijo fresco; espetadas de fruta; e água, sumos naturais, café e chá”.




Fonte: Público, edição online, 10 de julho de 2018