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Bastonária da Ordem dos Nutricionistas diz que há um longo caminho para melhorar saúde dos portugueses

Bastonária da Ordem dos Nutricionistas diz que há um longo caminho para melhorar saúde dos portugueses
11 de Fevereiro de 2019

"O aumento das doenças crónicas não transmissíveis e a possibilidade de no futuro os nossos filhos poderem viver menos anos do que nós, e com um viver pesado, deve ser motivo de preocupação", advertiu, vincando que muito do "pesar na doença" resulta dos maus hábitos alimentares.


Alexandra Bento falava na abertura das I Jornadas de Nutrição da Região Autónoma da Madeira, que decorrem hoje na capital madeirense e tem por base três mesas redondas subordinadas aos temas da nutrição clínica, nutrição comunitária e saúde pública e alimentação coletiva e restauração.


"Temos de colocar a alimentação em todas as políticas, de forma a assegurar aquilo que é um direito universal, que é o direito humano à alimentação adequada", afirmou a bastonária da Ordem dos Nutricionistas.


A responsável disse que há ainda um "longo caminho" a percorrer para melhorar o estado de saúde da população portuguesa, mas destacou, por outro lado, que a trajetória do país em termos de melhoria da saúde tem sido "relevante" e está bem patente no aumento da esperança média de vida e na diminuição da mortalidade à nascença.


A abertura das I Jornadas de Nutrição da Madeira foi presidida pelo chefe do executivo regional, Miguel Albuquerque, que sublinhou a aposta nos cuidados primários de saúde, com enfoque na nutrição.


"Vamos avançar o mais rapidamente possível nos próximos anos no sentido de garantir que a nutrição seja um dos vetores fundamentais ao nível dos cuidados primários de saúde", disse, explicando que dos cerca de 100 nutricionistas que atuam na Madeira, 37 estão afetos a serviços públicos, nomeadamente o Serviço Regional de Saúde (31), a Educação (quatro), a Segurança Social (um) e a Câmara Municipal de Câmara de Lobos (um).


Miguel Albuquerque considerou, por outro lado, que a "única forma" de a região autónoma garantir a sustentabilidade do sistema público de saúde é através de "políticas efetivas e concretas" nos cuidados primários, onde a área da nutrição assume uma importância especial.


O presidente da delegação regional da Ordem dos Nutricionistas, Bruno Sousa, sublinhou, por seu lado, que as I Jornadas de Nutrição "superaram claramente" as expectativas da organização, considerando o número de inscritos - 170 -, entre nutricionistas, médicos, enfermeiros, farmacêuticos, professores e estudantes.


"A procura dos profissionais na Região Autónoma da Madeira é demonstrativa da necessidade deste evento e o número de inscritos demonstra bem a abrangência da nutrição e da importância do trabalho multidisciplinar", disse.




LUSA

Fonte: Público, online, 11 de fevereiro de 2019