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Direção-Geral da Saúde deve ter mão mais forte junto da indústria

Direção-Geral da Saúde deve ter mão mais forte junto da indústria
27 de Dezembro de 2021

"Avaliação do perfil nutricional e da rotulagem de alimentos comercializados para crianças até aos 36 meses: um estudo exploratório": Mais de metade (69%) não cumpre todos os critérios nutricionais propostos pelo modelo e 97% apresentam, pelo menos, um tipo de alegação nutricional ou de saúde na embalagem. Um dos principais fatores de incumprimento é a adição de açúcares ou adoçantes/edulcorantes, tendo sido encontrados em 31% dos alimentos avaliados.




Correio da Manhã | A adição de açúcar e de sal na comida para as crianças, revelada por um estudo do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), preocupa?

Alexandra Bento | Dizer que 31% dos produtos destinados às crianças não cumprem as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) no que diz respeito ao açúcar e que 25% não cumprem no que diz respeito ao sal é preocupante. E preciso que as crianças no primeiro ano de vida tenham uma alimentação equilibrada para poderem crescer saudáveis.



É possível avaliar o impacto que este tipo de alimentação terá no futuro dos mais novos?

É precisamente nos primeiros anos de vida que as crianças adquirem hábitos que se fixam. Serem expostas precocemente ao sal e ao açúcar condiciona-lhes o gosto e determina aquilo de que vão gostar em idade adulta.



Como contrariar isto?

Há que aplaudir o estudo do INSA, que dá acesso a informação fidedigna. Creio que a Direção-Geral da Saúde (DGS) terá de ter mão mais forte junto da indústria alimentar e pressionar no sentido da reformulação.




Fonte: Correio da Manhã, edição impressa, 27 de dezembro de 2021