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Ordem dos Nutricionistas alerta para a importância do correto armazenamento dos alimentos

Ordem dos Nutricionistas alerta para a importância do correto armazenamento dos alimentos
07 de Abril de 2015

Toda a gente precisa de alimentos. Todos os dias, em momentos e em contextos diferentes. Acontece é que um alimento, até chegar à mesa de alguém, passa por uma longa cadeia que, em qualquer fase, sofre uma exposição a muitos factores que podem colocar em risco a sua segurança que, se ameaçada, poderá ter consequências impactantes na saúde de cada indivíduo.

 

Os alimentos não seguros contêm determinados tipos de bactérias, vírus, parasitas e substâncias químicas nocivas que podem causar mais de 200 tipos de doenças, desde insuficiência renal, cancro, complicações cerebrais, artrite reativa, entre muitas outras.

 

O armazenamento seguro dos alimentos é um dos principais pontos que a Ordem dos Nutricionistas salienta como merecedor de preocupação por parte dos consumidores. Mas sabe como armazenar correctamente os seus alimentos de forma a salvaguardar a sua máxima qualidade e a não colocar a sua saúde em risco?

 

É essencial que o local de armazenamento se apresente em perfeito estado de higiene e com boa ventilação e iluminação. Os alimentos devem ser separados de modo a prevenir contaminações cruzadas.

 

Quanto aos alimentos confeccionados ou prontos a comer, devem ser colocados no frigorífico ou no congelador, caso não se preveja o seu rápido consumo, de forma a prolongar a sua durabilidade.

 

A disposição dos alimentos, seja nas prateleiras seja no próprio frigorífico, deve ser pensada tendo em conta a validade dos alimentos, colocando-se os alimentos com prazo de validade menor em zona de melhor visibilidade para que o seu consumo seja prioritário face aos que têm uma prazo de validade mais alongado, evitando-se assim o desperdício e o consumo não intencional de produtos cujo consumo não é recomendado.

 

Sobre o armazenamento de alimentos à temperatura ambiente, os locais onde se encontram deverão ser mantidos secos. No caso de se tratar de uma despensa, por exemplo, deve estar limpa e sem resíduos, de forma e evitar a presença de animais como insectos ou roedores. As portas de acesso devem ser mantidas fechadas e a disposição dos produtos devem ser organizada, com uma separação clara entre os produtos para consumos e os produtos de higiene.

 

Lembre-se que o frio é um aliado precioso na conservação dos alimentos, uma vez que inibe o crescimento microbiano e diminui a actividade das enzimas alimentares. Não obstante, saliente-se que a refrigeração não aumenta além de alguns dias o tempo de conservação de grande parte dos alimentos.

 

Não coloque no frigorífico alimentos quentes, tais como uma sopa acabada de fazer, pois estará a aumentar a temperatura do ambiente que envolve os restantes alimentos, colocando em causa a conservação eficaz e segura dos mesmos. Procure antes arrefecer os alimentos rapidamente, de forma a preservar a qualidade de todos os ingredientes envolvidos na confecção da sua refeição.

 

Os alimentos devem ser armazenados fora das embalagens originais depois de serem abertos, pelo que poderá recorrer a recipientes (recomenda-se a utilização dos de vidro aos de plástico) e a película aderente, por exemplo. É importante que exista esta protecção prevendo situações como o apodrecimento de alimentos no frigorífico que irá promover a transmissão de odores e de bactérias. Limpe regularmente o seu frigorífico com água e bicarbonato de sódio ou produtos de limpeza destinados ao efeito, e certifique-se que enxagua devidamente com um pano húmido.

 

A Ordem dos Nutricionistas salienta a importância associada ao cumprimento das cinco recomendações chave propostas pela Organização Mundial da Saúde sobre a segurança dos alimentos:

1.      Mantenha a limpeza;

2.      Separe alimentos crus de alimentos cozinhados;

3.      Cozinhe bem os alimentos;

4.      Mantenha os alimentos a temperaturas seguras;

5.      Use água e matérias-primas seguras.

 

O não cumprimento das regras de segurança alimentar é responsável pela criação de ciclos viciosos de doença e de malnutrição, afectando particularmente os mais pequenos e os idosos, que mais rapidamente começam a manifestar sinais de intoxicação alimentar: náuseas, vómitos, diarreias, dores de estômago.

 

A Ordem dos Nutricionistas apela aos organismos e aos próprios consumidores que tenham sensibilidade para o impacto associado a negligências ao nível das condições de segurança dos alimentos visto que, por exemplo, se sabe que as diarreias originadas por alimentos contaminados ou por água nas mesmas condições são responsáveis por, aproximadamente, 2 milhões de mortes por ano mundialmente.